sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Beneficios da Cerveja - Cerveja Saúde

Pedalar e tomar uma cerveja para celebrar a amizade e compartilhar nossas felicidades já era bom quando não sabíamos exatamente dos benefícios a saúde que a cerveja nos traz.

Os Cervabikers não tinham embasamento técnico para escrever sobre os beneficos da tão adorada bebida. Mas, felizmente, podemos contar com a colaboração de um especialista no assunto que gentilmente escreveu o texto abaixo falando sobre a Cerveja e seus beneficios!

O texto é bem claro e vai ajuda a tirar duvidas e desta forma trazer uma melhor compreensão sobre o que fazemo.

Confraternize e torne cada encontro com seus amigos um Evento!
Longas Pedaladas, longos Evento, long necks!

Abre Aspas
"
Quando falamos de bebida alcoólica e benefícios que ela trás a saúde devemos sempre lembrar que o consumo deve ser moderado e que algumas pessoas que sofrem de alcoolismo este consumo deve ser zero, para pessoas em bom estado de saúde e adulto, a recomendação é de um litro de cerveja por dia para os homens e meio litro por dia para as mulheres.

Encontramos na cerveja muitos benefícios a saúde, vale lembrar que o malte é um cereal, rico em vitaminas, enzimas e sais minerais, com isso, temos vitaminas do complexo B e ácido fólico, os sais minerais fazem dela um repositor natural destas substancias.

Já o lúpulo, responsável por dar o amargo na cerveja, é um poderoso antioxidante, ajuda contra o envelhecimento precoce, além de ser benéfico na prevenção de câncer de mama e próstata.

Devemos levar em conta que o álcool também tem sua função positiva, se consumido em pequenas quantidades ele é um relaxante natural, não é atoa que fazemos o Happy Hour tomando um chopinho com os amigos.

Alguém pode questionar, mas eu não bebo cerveja porque ela da barriga, pois é, isso é um mito, a cerveja tem a mesma quantidade calórica que o suco de laranja, se bebermos 3 litros por dia do suco ou da cerveja teremos barriga, o que mais tem caloria na bebida alcoólica é o álcool, nisto a cerveja leva vantagem, pois a grande maioria tem teor alcoólico baixo, em torno de 5,0%, mas a maior vantagem dela é que o carboidrato presente é de cadeia longa, de lenta absorção, diferente  de outras bebidas alcoólicas que tem como base frutas que são de rápida absorção.

Por isso aproveite unir o prazer que a cerveja nos dá sendo uma bebida ligada a descontração, alegria, um catalizador de amizades, a todo beneficio que ela trás a nossa saúde, vale ressaltar que as cervejas artesanais possuem maior quantidade de matérias-primas que as comerciais, além disso, não possuem produtos químicos, como conservantes, corantes, estabilizantes, comum as cervejas comerciais, daí podemos concluir que a cerveja artesanal é mais saudável que as comerciais."
Fecha aspas

Este texto foi escrito por Alexandre Bazzo (@BambergBier), Cervejeiro que desde 2005 fabrica e cuida como um filho de suas premiadas cervejas Bamberg (http://www.cervejariabamberg.com.br/index2.php)

Valeu e boas pedaladas, Galo.
Cervabikers - Para cada pedalada uma rodada!

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

BARRAGEM ITUPARARANGA(LIGHT) - 22/01/11


São exatamente  07:30H de um belo sábado, quando eu e o Capi saímos da Av. Getúlio Vargas com destino ao tradicional  ponto de encontro dos CERVABIKERS® na Praça Lions, que aliás entrará no Guinness Book como a menor praça!(tomara que eles não descubram que é uma mera rotatória!)
Como esta “praça” é tão pequena e não suporta todos os integrantes dos CERVABIKERS®, a long time ago, resolvemos eleger num recuo da ciclovia em frente a referida “praça” o nosso ponto de encontro.
Conforme combinado, eu e o Capi chegamos ao local as 8:00H e lá já estavam Thiago e Osmar. Em seguida chegaria Paulo Pimenta.
Enquanto aguardávamos o Magoo, aproveitamos para decidir onde seria nosso próximo Tour.
Decidimos então que iríamos com o grupo do Casal 20 (C20) até a barragem da Light e então retornaríamos devido ao mau condicionamento físico de alguns integrantes (a saber: Pera, Osmar e Big) bem como para cumprir o compromisso do horário de retorno.
Magoo com sua pontualidade nada Britânica, não chegava e foi acionado 2 vezes via fone. Depois de algum tempo descobrimos que o mesmo se encontrava a uns 80m do nosso ponto de encontro com sua bike avariada. O pneu dianteiro tinha furado.
Mais que depressa os CERVABIKERS® foram ao encontro de Magoo para ajudá-lo a reparar o estrago. Como sempre Paulo Pimenta e Thiago já atuaram para resolver o problema. Contudo descobrimos mais tarde que o problema era maior que imaginávamos. O pneu traseiro também estava com problemas.
Entre um pneu e outro e um vai e vem de câmaras, de repente chegam o grupo do C20. Os grupos se cumprimentaram e o C20 resolveram nos aguardar.

Ambos os grupos ficaram aglomerados na ciclovia numa curva em “S” (famosa por derrubar ciclistas quando molhada. O Cleber que o diga!).
A ciclovia devido a tantos ciclistas ficou um pouco estrangulada, ocasionando um pequeno incidente (e por sorte nenhum acidente) quando um ciclista todo “marrento” passou no meio do grupo esbarrando propositalmente em alguém no intuito de abrir caminho. Resultado: foi vaiado e xingado pelos grupos C20 e CERVABIKERS®.
O reparo da reluzente Trek do Magoo estava demorando além da conta e portanto decidimos convencer o Cido para liberar a equipe C20 seguir viagem que logo estaríamos atrás.
Reparo concluído e lá vamos nós CERVABIKERS® para a Light.
Após todo o atraso devido à avaria da bike do Magoo, o mesmo resolve parar no posto de gasolina para calibrar os pneus. Ok,  como não estávamos nada atrasados concordamos.
Paulo Pimenta calibrou todas as bikes como se fosse produção em série. O difícil era intercalar calibragem com bico grosso e bico fino. Mas tudo bem, graças ao meu adaptador de bico fino made in France, deu tudo certo.
Eu e Osmar aproveitamos para tomar um café estilo Jesus te chama para dar aquela cafeinada logo de manhã. Tudo pronto. Todos fortes, todos valentes, seguimos o nosso objetivo.
Nesta altura do campeonato, o grupo do C20 já estavam quase lá.
Seguimos o passeio sem nenhuma dificuldade até chegarmos na famosa rampa do cemitério de Votorantim. Sem dúvidas a maioria chorou na rampa! Uns mais, outros nem tanto. Paramos em frente ao cemitério para um descanso e ali percebi que faltava condicionamento que perdi devido as minhas férias ! Alguém ainda me perguntou se eu treinei de bike em Minas Gerais.
Depois de uma sessão de energéticos, gel , isotônicos e água, seguimos em frente. Rodados alguns Kms, o Osmar e Big já estavam acusando o golpe e eu também tive que juntar ao pelotão de retardatários, pois também não estava com essa bola toda.
Pedala....pedala.....pedala. Estávamos no topo que dá acesso a Capela da Penha.



Após uma pausa, seguimos em frente e nosso próximo desafio seria a subida da Leiteria. Quer saber por que “Leiteria”? Pois bem. Reza a lenda que num passado não muito distante no topo desta estrada havia um SPA que mais tarde ficou conhecido como SPA da LEITERIA. Como o local era freqüentado por muitas mulheres gordas e principalmente peitudas, a estrada que dava acesso ao SPA ficou conhecida como estrada da leiteria. Hoje já não existe mais tal SPA, porém o nome da estrada permaneceu. Numa outra oportunidade conto a história da estrada da Cafeteria.
Bom, retomando, para quem não conhece, a subida da leiteria é uma rampa progressiva íngreme sinuosa maior que a do cemitério de Votorantim.
Alguns integrantes do CERVABIKERS® tiveram que empurrar a bike (praticar o famoso Pushing Bike). O problema é que nem zigue-zague dava para fazer devido ao alto tráfego de carros que subia e descia. Nesta hora faltou nosso amigo Enéias para gritar:Carrooo!
O pelotão de elite (Capi, Paulo e Thiago) já estavam no cume da Leiteria enquanto os 4 fantásticos (Pera, Big, Osmar Mota e Magoo) estavam ainda suando na base da mesma. Osmar Mota a cada curva, não se conformava que tinha mais subida. Conclusão, os 4 fantásticos pararam no acostamento para fazer uma pausa e registrar algumas fotos. Confesso que não sei se estava mais difícil subir a leiteria ou o Magoo tentando tirar foto para o Osmar!
Pois bem, andamos mais alguns metros e chegamos ao topo da leiteria onde nos aguardava com preocupação o pelotão de elite.

Falta muito para acabar o texto papai Smurf!
Capi tenta convencer mais uma vez o Osmar que falta apenas um topezinho! O problema é que o Capi já havia dito isso umas duas vezes. Depois de muita insistência Osmar resolveu continuar (mesmo praticando o Pushing Bike).
Finalmente uma bela descida e já podíamos ver a represa e os ânimos foram renovados. Final de descida e para nossa surpresa, avistamos sobre a barragem o grupo do C20. Dois deles estavam abaixados fazendo não sei o que. Ao chegarmos sobre a barragem, um forte odor adentrou sobre nossas narinas e então pensei: será que os dois caras que estavam abaixados estavam defecando???  Não, nada disso, era o cheiro fétido das águas e os dois ciclistas estavam abaixados trocando a câmara de ar da bike.

Tiramos várias fotos do local inclusive uma foto no estilo pirâmide conforme foto abaixo:
E quando eu estava descendo para fazer a manutenção na barragem.....
 
...o Osmar Mota grita: Aí pessoal, vou voltar!


Nesta hora Magoo se revoltou e queria atirar a bike no sujeito.
Controlamos a situação e resolvemos voltar com o Osmar. Eu também tinha compromisso de chegar mais cedo e fingi que ia ser solidário para com ele.
CERVABIKERS® compactar!!!.........e vamos de subida violenta novamente!

Essa subida de retorno também foi cruel. Fiz de tudo, zigue-zague, x , y invertido e demais técnicas para escalar a marvada! O que me animava era o fato que depois dessa subida, era só alegria, pois era descida progressiva até Votorantim.
Pois bem, já estamos descendo feitos doidos.....acho que atingi uns 80km/h. Como não tenho odômetro, esta foi a sensação. O problema nessa velocidade era desviar de bicho morto na estrada e dos buracos!
Em 20min já estávamos no cemitério de Votorantim!
Osmar Mota se animou com o horário e só pensava em chegar até a feira de Votorantim para degustar um pastel de carne seca! Alias ninguém mais viu o Osmar, ele já estava na feira. Fomos até a feira para encontrá-lo.
O duro é que eu tive que pagar para o Osmar um pastel e um refrigerante, pois ele estava sem carteira! (ou será que foi o contrário?) Never mind.
Muito bem, após este fast food, Osmar zarpou devido ao seu compromisso. Porém mal saiu do local e nos sinalizou que o pneu tinha furado! Mais uma baixa.
De novo, Pimenta e Thiago atuaram e já colocaram a bike sobre um caixote para efetuar o reparo. Big estava se recompondo do energético quente ingerido.
Tudo ok novamente e nos despedimos do Osmar e seguimos nosso destino para a hidratação alcoólica. Mais uma vez o local escolhido foi o Jardim Tropical.
Abaixo vemos Magoo em contemplação profunda e mimosa relaxada no jardim Tropical:


Após algumas rodadas de cerveja Original e porções de mignon, pedimos ao garçom (com cara de ameixa passada) para tirar uma foto do grupo. Ficou interessante, até os raios de sol invadiram nossa mesa para sair na foto!
Foi muito bom! Tour concluído e vamos aguardar o próximo.

by Perinha.
 


Inhaíba - Fazenda Santa Maria – 15/01/2011 – 50 Km - Das 8:00 – 13:00 hs

Enquanto muitos estavam em férias, seja na praia ou no campo, um seleto grupo de ciclo-aventuristas já estava na ativa e se concentrava, logo cedo na Praça Lions, para mais um passeio: Pedrão, Thiago, Paulo, Magôo e sua reluzente Treck, Enéas, Capi e Big que estava retornando depois de um longa temporada longe dos Cerva.
Decidimos acompanhar o pessoal do Casal 20 em direção a Inhaíba, passando por dentro da fazenda Santa Maria e saindo na estrada que liga a represa de Itupararanga (também chamada de  Light) a Votorantim.
A ressaca do ultimo passeio até a micro cervejaria Bamberg ainda não havia passado e as fortes chuvas dos últimos 10 dias prometiam uma aventura a altura dos corajosos atletas de fim de semana.
Depois de uma rápida confraternização com o pessoal do Casal 20, que se concentrava próximo ao corpo de bombeiros, partimos para nossa aventura. No Paço Municipal a primeira parada para reagrupar o pessoal.



Como podemos ver, todos estavam muito animados e preparados para seguir por um barreiro sem fim, onde normalmente só os tratores poderiam chegar. Somente um Cerva estava muito preocupado: Magôo com sua Treck Silver Bullet que de tão limpa e reluzente poderia cegar algum desavisado que a fitasse demoradamente. Sua preocupação era visível, pois seu novo xodó, que causara ciúme até mesmo em sua esposa, seria emporcalhada naquela lamaceira interminável.
Partimos em direção a temida estradinha de terra, logo após o Granja Olga e que terminaria na entrada de Brigadeiro Tobias. À medida que passávamos por um pequeno lamaçal ouvíamos nosso amigo choramingando ao ver sua bike se cobrindo de lama.  Será que o lema dos Cerva havia mudado para “Cada pedalada uma choramingada”?
A verdade é que o trecho estava muito mais “light” do havíamos imaginado, pois não havia tanta lama assim. Estávamos com pressa porque nosso amigo Enéas tinha um compromisso e teria que partir as 13:30 hs, o que poderia complicar nossa hidratação.  Decidimos então, no centro de Brigadeiro, nos despedir do Casal 20 e partir na frente. Depois de alguns poucos quilômetros e já na estradinha de Inhaíba, o pneu da bike do Pedrão furou e não demorou muito para o pessoal que havia ficado para trás nos alcançar.  Foi meio ridículo, porque os apressadinhos agora estavam atrasando o grupo todo e o Cido ainda ajudou a trocar a câmara.
 
Após o reparo, decidimos acompanhar novamente o pessoal pela trilhas de Inhaíba e por dentro da fazenda Santa Maria até a entrada para a Escadaria. Agora o barro realmente iria emporcalhar todas as bikes, pernas e roupas do pessoal.

 
Depois de um “topezinho” progressivo de quase 3 km, cheio de pedras e barro, chegamos à sede da Fazenda Santa Maria onde o pessoal fez uma nova pausa para descansar e tirar algumas fotos:
Descobri neste momento que todo bom Cervabiker  além gostar de pedalar e degustar umas loiras geladas, adora também aparecer na foto.
 O que estava estranho neste passeio era o fato do Thiago e do Paulo, que normalmente estão sempre na frente ditando o ritmo, estarem sempre muito atrás. Por que será??
Cheios de mistérios na cabeça, partimos pela trilha por dentro da fazenda, onde finalmente encontraríamos barro e pedras em abundancia. Realmente é um trecho muito bonito e no meio da trilha existe uma pequena cachoeira onde é obrigatória a parada.

E foi logo na saída da cachoeira que o pneu da Silver Bullet furou, quando praticamente todo mundo já havia ido embora. Felizmente conseguimos chamar um rapaz que estava equipado com uma bomba de encher pneu para podermos fazer a troca da câmara da bike do Magôo.
Depois de mais este contratempo foi só alegria. Despedimos-nos do Casal 20 na entrada do caminho que leva a Cachoeira da Escadaria, pois precisávamos rumar rapidamente para a já tradicional Hidratação dos Cervabikers, que desta vez seria no restaurante do Gaúcho em Votorantim.
Devido a velocidade impressionante com que nossos ciclo- aventureiros rasgaram o asfalto da estrada de Light, mais nada teve tempo de acontecer a não ser a chegada triunfante em Votorantim para o sagrado happy-hour. 



Cervejaria Bamberg - 08/01/2011

Novo ano, novas aventuras, novas emoções, novos desafios, novas metas e inovação!

A primeira inovação do blog dos Cervabikers será a postagem de videos:




E para começar bem o novo ano, nada melhor que uma avaliação dos resultados obtidos no ano anterior para planejamento dos novos desáfios.

Segundo os números levantados por nosso amigo matemático Oscapivara de Souza, em 2010, cada Cervabiker em média:

  • Pedalou 2.600 km;
  • Fez 45 passeios com média de 58 km cada;
  • Consumiu 80 litros de água;
  • Consumiu 20 litros de isotônicos;
  • Apreciou 60 litros de cerveja gelaaaada;
  • Teve 5 pneus furados;
  • Teve menos de 1 queda no ano. Neste caso os números mais precisos foram: 2 quedas do Perinha (duplo motal escarpado), 1 queda do Magoo, 1 queda do Cleber, 1 queda do BIG, 1 queda do Pedrão e o restante do Enéas. Capivara, Thiago, PP, Juninho e Osmar não cairam nenhuma vêz. Vale aqui uma pequena observação: -“O Magoo só caiu porque o Capivara, propositalmente, causou sua queda...”
  • Pronunciou, por passeio, pelo menos 1 vez uma das famosas frases: _"é o que viu" , _“relatório”, _“radião”, _“Falta muito papai Smurf ?”
  • Teve a oportunidade de conhecer, pelo menos, 15 locais fantásticos, dentre os quais: Downhill de 2 km em Inhaiba, túnel de Inhaiba, fazenda Santa Maria, Cachoeira da Escadaria, ladeira do Sofá, Caminho das águas, Itú, represa de Itupararanga, Aparecidinha, Capela da Penha, Pedreiras de Salto de Pirapóra, Downhill Caminho das aguas reverso, Cajúru, Éden, Castelo Branco (Toyota), Iperó, Araçoiaba da Serra, Fazenda Ipanema, Vila Santa Helena, Agro-Road, Bairro Jundiaquara (Pró Vida), Bairro Jundiacanga, etc.
  • Deu várias gargalhadas, falou coisas sem nexo, contou piadas sem graça e tentou irritar o Enéas em todas as pedaladas que participou...
  • Participou de, pelo menos, um churrasco com as famílias dos Cervabikers.
  • Comeu uma porção contendo carne ou linguiça assada.
  • Comeu um pastel de feira com caldo de cana

Após criteriosa análise, os resultados foram considerados bons pelo nosso time,  porém ficou decidido que em 2011 dois abjetivos serão perseguidos com maior vigor:

  1. Melhorar o desempenho relacionado ao consumo de nosso energético natural (composto de malte e lúpulo fermentados);
  2. Incrementar os Kms pedalados.

No que se refere ao primeiro quesito, vejamos a tabela abaixo:


CONSUMO PER CAPITA ( litros/habitante )
Rep. Checa
158
Alemanha
117,7
Reino Unido
101,5
Austrália
92
Estados Unidos
84
Espanha
78,3
Japão
56
México
50
Brasil
47
França
35,5
Argentina
34
China
18
Fonte: Brewers of Europe, Alaface e Sindicerv


Claramente podemos observar que nosso desempenho está muito abaixo do pessoal da República Checa. Isto é imperdoável. O que é a República Checa? Alguém conhece a República Checa???  Nós, como patríotas que somos, precisamos nos doar mais, colaborar mais para que o Brasil melhore sua posição neste ranking. Não é bom para nossa imagem estar atrás até da turma da  Cangurulândia...Assim não dá!!! Assim não pode!!!

Decidimos então, que em 2011, cada Cervabiker deverá apreciar no mínimo 100 litros do precioso líquido. Pedrão e Osmar, contamos com vossas valiosas colaborações.
Quanto ao segundo quesito...Qual era mesmo? Ah! Vamos tentar peidalar 3000 Km.

Com as principais metas em mente, decidimos então qual seria nosso primeiro desáfio de 2011.

Como sempre, nos reunimos as 08:00 horas, na praça Lions. Estavam lá: Magoo, Osmar, Pedro, Enéas, PP, Thiago, Cleber e até o cabeça de bacalhau Galinho (todo mundo sábia que existia, mas ninguém nunca tinha visto pedalando)...


Destino escolhido: “CERVEJÁRIA BAMBERG”. \o/\o/\o/

O Magoo, durante a semana, já havia pré agendado a visita dos Cervabikers a esta famosa cervejária artesanal, localizada em Votorantim. Mas como sempre...de última hora...aparece um “bem dezenhado” que se opõe a proposta e começa a inventar argumentos para atrasar o compromisso.

O horário pré agendado com a Bamberg foi 09:30h e este, mascarado amigo, queria sair da praça Lions, ir até a represa de Itupararanga (Light) e em uma hora estariamos na Bamberg.

Todos conhecem o grau de dificuldade do trajeto e que uma pedalada até a Light, certamente não nos permitiria voltar a tempo para a Bamberg. Mas, como o outro objetivo também é muito importante e nosso amigo não nos daria trégua, resolvemos agradá-lo. Ele não estava preocupado com nossa principal meta, apenas com a segunda...Queria só peidalar...

Mas!!! Como nem tudo acontece conforme planejado, logo na súbida do cemitério de Votorantim, sofremos a primeira baixa. Furou o pneu da Giant do Osmar.


Nosso mecânico oficial, Paulo Pimenta (PP) rápidamente entrou em ação...Porém ninguém contava com uma surpresa...A nova câmara de ar estava com defeito no bico e foi necessária uma outra. Como no nosso grupo a partilha de recursos pedálisticos é uma virtude que todos fazem questão de cultivar, outra câmara prontamente foi providenciada. Efetuada a troca, retomamos as pedaladas rumo a Light.

O tempo passava e as pedaladas não rendiam. Pedalamos mais uns 3 Kms e unanimemente resolvemos abortar este passeio e retomar imediatamente o rumo à Bamberg.

Ai sim...As pedaladas se aceleraram e até o galinho, com sua “iron made” verde-limão, melhorou muito seu desempenho...
Na estrada para Piedade, próximo a entrada do bairro Votocel, fomos interceptados por um tremendo carrão preto, último tipo como dizemos aqui no interior. Adivinhem quem saiu do carrão??? O nosso desuniformizado amigo “maior roedor do mundo”, o Dr. Capivara. Ele não quis confirmar mas, acreditamos que para fugir dos compromissos domésticos, precisou inventar mais uma de suas histórias para não faltar a este compromisso...Como ele conseguiu alvará para ir a Bamberg? Jabulani!!!

Maravilha!!! O importante é que o grupo estava reunido, apesar de algumas baixas importantes como o Perinha, o Juninho, o Beto, o BIG e o novato Luciano, que ganhou nossa camisa e sumiu.

Chegando a Bamberg, fomos muito bem recepcionados pelo Alexandre, que demonstrou ser profundo conhecedor do assunto “cervejas”. Infelizmente, devido ao atraso, perdemos o inicio do workshop.


Toda a história que envolve a “cerveja”, desde suas origens lá no antigo Egito até os dias atuais, nos foi exposta em uma agradável apresentação proferida pelo Alexandre. Conhecemos também os vários tipos de cervejas e suas peculiaridades como origem, tipos de malte e lúpulos utilizados, tipo de fermentação, etc...

Raramente observamos tamanho grau de interesse e silêncio por parte destes irreverentes e barulhentos Cervabikers.


Muito interessante realmente, mas nossa atenção por vezes era desviada, em função da vista que tinhamos logo abaixo do local onde estávamos.


Começariamos bem o ano... Em nossas mentes certamente veio a idéia de que, já em nossa primeira aventura, teriamos condições de dar um belo incremento nos números de nosso principal objetivo e assim ajudar o nosso país...

Na produção, começamos pelos tanques de fermentação onde são intruduzidos o malte e  o lúpulo, que são as principais matérias primas das verdadeiras cervejas. Conforme o tipo de malte e o teor de lúpulo é produzido o tipo de cerveja desejada. Outro componente importante é o fermento utilizado.


Seguindo o processo, fomos apresentados aos tanques de maturação...aqueles de 10 mil litros. Nossas bocas já estavam salivando...

Depois ao processo de filtragem, pasteurização e envazamento...

Várias foram as perguntas por parte dos cervabikers, principalmente do Osmar que, pelo interesse demonstrado, passou a ter uma outra imagem desta bebida.

O nosso amigo Enéas, tentando apagar a imagem daquele cara que atrasou o grupo para este compromisso, era só atenção. Depois que tomou a Munchen, garrou a falar de economia de escala, dumping, qualidade, capital aberto, cãmbio, etc...etc... Certamente estava imaginando uma maneira de intruzir uma de suas tintas na fórmula da cerveja. Afinal, coloração é um aspecto fundamental na classificação de uma cerveja...

Alguém já imaginou qual seria o resultado de uma fusão da fábrica de tintas do Enéas com a Bamberg??? Sem dúvidas seria lançada a primeira tinta a base de cerveja do mundo...Seria a festa dos pintores...Que oportunidade!!!  Que visão de negócios em Sr. Enéas???

Claro que isto se trata apenas de uma brincadeira. Nosso grande amigo Enéas realmente é uma pessoa com visão empreendedora e que certamente isto jamais passou pela sua cabeça...Agora, pintar aquele monte de inox ???



Após as apresentações relacionadas ao processo de produção, finalmente fomos para a tão aguardada degustação. Foram servidos, muito generosamente, 7 tipos de cevejas: Pilsen, Weisen, Muchen, Rauchbier, Schwarzbier, Altbier e Bock. Todas produzidas no local e uma mais saborosa que a outra. Delícia!!!!

Na verdade, todos tomamos chopp, pois cerveja mesmo, somente após o processo de Pasteurização, conforme muito bem colocado pelo Alexandre. E vejam só a nossa fonte...



 
Imaginem...Vários tanques, com 10 mil litros de puro chopp (ou cerveja não pasteurizada) gelados cada, a sua disposição...Como dito, se continuar-mos assim, não teremos dificuldade para cumprir nossa meta.

Pena que ainda não encontramos as cervejas Bamberg nos bares da cidade. Portanto, para quem quizer apreciá-las, somente as encontrarão na própria Cervejaria. Isto, como bem explicado pelo Alexandre, por opção da própria Bamberg, que tem como principal objetivo oferecer produtos diferenciados, cuja produção em baixa escala, garante um elevado indice de qualidade. Parabéns Alexandre, identidade é tudo.

Realmente é uma experiência muito apropriada para aqueles que apreciam uma boa cerveja e ao mesmo tempo desejam conhecer toda atmosfera que a envolve; seus sabores, seus aromas, sua história, etc...

Para nós, Cervabikers, certamente um passeio que ficará gravado em nossas mentes, fazendo parte de nossa história como o primeiro passeio a uma fábrica de cervejas.

Obrigado Alexandre e a todos da Bamberg. As cervejas são sensacionais e tenham certeza que, no que depender dos Cervabikers, não faltarão recomendações para que nossos amigos as conheçam e também se tornem apreciadores das mesmas. Falta agora o Alexandre começar a pedalar com nosso grupo. Nos esforçaremos para oferecer uma recepção próxima a que tivemos na Bamberg.

Conosco também participaram da visita um grupo de novos amigos aos quais também agradecemos pela tolerância pois, mesmo chegando atrasados, tomamos conta do espaço.


Apenas uma pequena observação para quem ainda não conhece a Bamberg. Ela produz uma cerveja cujo paladar nos remete ao sabor de salame do tipo italiano. Não me recordo, mas me parece que é a Rauchbier. Sugestão...ela pode acompanhar qualquer outra cerveja. Tome um gole de Pilsen acompanhado de um gole Rauchbier...Entenderam??? Claro que isto é uma brincadeira também...

Vejam mais fotos desta sofrida aventura dos Cervabikers. A primeira de 2011.



 


Avante Cervabikers...Agora só faltam 2980 Km de pedaladas e 97 litros de cerveja...

Para quem ainda não conhece a Cervejaria Bamberg, segue abaixo uma pequena apresentação retirada do próprio site.    

http://www.cervejariabamberg.com.br/quemsomos.php

A micro cervejaria Bamberg nasceu no ano de 2005 em Votorantim, nas imediações de Sorocaba, interior de São Paulo. Os irmãos Alexandre, Thiago e Lucas visitaram várias cervejarias ao redor do mundo, e através de muita pesquisa e análise fundaram a Cervejaria e deu-se o nome de Bamberg em homenagem à cidade alemã que leva o mesmo nome, referência em produção de cervejas na Alemanha. A cidade de Bamberg é um importante centro turístico e cultural, que tem como uma de suas principais atrações turísticas a Cidade Histórica, famosa por sua rica arquitetura medieval, ainda preservada depois de séculos e reconhecida como patrimônio histórico mundial. Além disso, possui outra interessante característica: sua densidade de cervejarias por habitantes é a maior do mundo. 

Grande abraço à todos...Muita Paz, Saúde e Prosperidade em 2011...


Escrito por Magoo