quarta-feira, 29 de junho de 2011

Araçoiaba da Serra e Jundiacanga - 04/06/2011 - 70Km - das 08h15m até 14h

Participantes: Capivara, Coil, Enéas, Magoo e Pedrão e Perinha.
Participação especial: General Gusmão e esposa, Galo, Big, Osmar Chorão e povão do fretado Biatur 2006.
Concentração: Praça Lions
Inicio: 08:15                Final: 14:00
Km (média por participante): 70Km
Hidratação: Linguiçaria Paulista – Mercadão Campolim.


Sei que todos estão deveras ansiosos por mais uma narrativa das aventuras pedálisticas do mais charmoso, organizado, vibrante, numeroso, brilhante, único e, principalmente, modesto grupo de padalfilistas do mundo.

“Yes, we are...We can…Nóis é good mesmo!!!

Confesso a todos vocês, numerosos simpatizantes espalhados por todo globo terrestre, que não sei o que está acontecendo com nossos integrantes, que a cada final de semana, míngua mais...

Cabe lembrar, que aqui no Brasil, we are in Winter Season e talvez, I believe, seja isto. May be!!!

Apresento nossa formação inicial, em nosso QG na praça Lions.


Figurinhas já conhecidas, lá estavam Enéas, Coil, Perinha, Magoo (depois Capivara) e Pedro. Tivemos ainda a participação especial do General Gusmão e sua simpática esposa.

Como pode ser observado, devido ao frio, todos estavam com seus membros muito bem protegidos, principalmente o...peito. Pensaram que eu iria mencionar os braços, né???

Creio que muitos ainda não sabem mas nosso grupo foi convidado, por uma famosa montadora, para o test drive de um novo produto, ainda à ser lançado no mercado. Por impedimento contratual, infelizmente não podemos divulgar nem o nome da montadora e nem tão pouco o produto. Mas aguardem, será uma bomba!!!   



Chega de Marketing. Vamos as pedaladas...

Pois então...Apesar do frio, a manhã estava ensolarada e muito propícia a uma boa pedalada...

Como nenhum percurso foi determinado durante a semana, o mesmo seria decidido na concentração.

Eu, Magoo, tinha um outro compromisso. Neste dia também aconteceria o churrasco de confraternização do nosso fretado, e eu não queria perder. Que dilema!!! O que fazer???

Sugeri então um passeio para Araçoiaba da Serra, com parada obrigatória na chácara do galo, onde eu teria o útil associado ao agradável.

A maioria torceu a parte saliente do rosto, entre os olhos e a boca, onde reside o sentido da olfação, mas toparam a sugestão.

Uma condição foi imposta. O grupo não faria a hidratação na chácara e retornaria sem mim para Sorocaba.

Tive que aceitar...Fazer o que??? Como eu sempre digo, a maioria vence...

Começamos então a pedalar.

O grupo todo estava imprimindo um bom ritmo em suas pedaladas e próximos ao CEAGESP, alguém gritou: _”Vamos prá um pasterzinho de carne seca?”

Vocês conseguem adivinhar o resultado desta quase palavra de ordem?


È Magoo...Deste jeito seu colesterol e triglicérides não vão baixar nunca...Ainda bem que não tinha o pastel de carne seca...

Encerramos este primeiro pitstop com o Magoo muito revoltado...Fomos afanados, malufados, surrupiados, etc...etc...em R$1,50. Não volto mais neste local enquanto não me explicarem o porque desta diferença no fechamento de nossa conta...Assim não dá!!! Assim não pode!!!

Pela estrada velha de Araçoiaba da Serra, seguimos então até a chácara do nosso grande amigo galo, que por sinal, é mesmo galo do Cervabikers.

Lá, fomos recebidos pelo anfitrião e outros amigos. Pena que chegamos muito cedo e a maioria do pessoal ainda estava se dirigindo para o importante evento.


Dá esquerda para a direita temos: Jorge Henrique (Thiago), Pedrão, Coil, Perinha, Chimbinha (Enéas), Sérgio Reis (Rafael), Magoo, Capivara, Big Mac (Danilo) e o astro Galinho.

Neste evento tivemos, pela primeira vêz, o encontro da dupla Galo e Pera. Regados por um delicioso e espumante chopp da Burghman, comemoramos este histórico encontro.

Pena que o tempo foi curto. Apesar da insistência dos demais amigos do Biatur 2006, resolvemos continuar nossa pedalada. Disse nossa, porque decidi continuar com a pedalada. Triste, é claro, por deixar os amigos de viagem diária. Mas, o compromisso de todo sábado deve ser respeitado. Disse à todos amigos do fretado que retornaria mais tarde, mas infelizmente não me foi possível.

Deixamos então a chácara do Galinho e tomamos a direção sul, rumo agora ao bairro Jundiacanga.

No caminho, vejam quem nós encontramos pilotando seu possante Opala branco!!!


Ele mesmo!!! Nosso maior integrante...

Nosso Big amigo também estava se dirigindo para a canfraternização na chácara do Galo. Ele também faz parte dos curiangos madrugadores que, todos os sagrados dias, rumam para SP na busca do sustento de suas famílias e colaboram com o engradecimento de nossa pátria. “Brava gente brasileira...”

Multado, obviamente, por estar dirigindo sem a camisa dos Cervabikers, foi liberado após compromisso assumido de, como fiança, participar do próximo pedal...

Abração BIG, estamos sentindo sua falta...

De Araçoiaba até o bairro de Jundiacanga, mais precisamente até o Pró Vida, foram aproximadamente 10 Km de muito suor e esforço físico para vencermos as longas subidas, caracteristica das estradas de nossa região.


Daqui para a frente, todos já conhecem o caminho de volta e acreditem, exceto as já costumeiras brincadeiras e gargalhadas, nada de muito interessante aconteceu até o local escolhido para nossa hidratação.

Ai sim! Coisas interessantes aconteceram...



No local escolhido, a Linguiçaria Paulista do Mercadão Campolim, o nosso ilustre homem das comunicações nos aguardava, sedento por uma caipirinha de vodka. Não preciso nem informar que um dos nossos mais assíduos integrantes, porém quase nunca presente amigo, o Pedro da KGB, declinou de nosso importante momento de convívio pós pedal.

Enéas e Osmar, como sempre, trocavam elogios mútuos...Dificil observar tamanho carinho e respeito entre duas pessoas como ocorre entre os dois. Que coisa bonita...Que exemplo de convivência...

Mas, bonito mesmo foi a cena protagonizada por um lojista local tendo eu, como coadjuvante.

Vou tentar montar um cenário imaginário para que vocês possam entender o ocorrido.

Imaginem um local gelado...Uma corrente de vento frio em sua costa...e uma grande porta aberta bem em frente a mesa onde você está sentado....

Imaginaram????

O que vocês fariam???

Eu, com minha caracteristica simplicidade, fui tentar fechar a tal porta. Porém não consegui...

O garçom local (que também exerce a função de “bar man”, chapeiro e outras), muito prestativo por sinal, fechou a porta e me ensinou o macete.

Passados alguns minutos, o protagonista desta história, precisou adentrar ao estabelecimento e eu fui ajudá-lo a fechar a mardita porta. Mais uma vêz não consegui e ainda brinquei com o indivíduo, pois fui tentar ensinar o macete e quebrei a cara...

Notamos que o protagonista resmungou alguma coisa, porém não demos nenhuma atenção, pois estavamos mais interessados em tentar fechar novamente a porta e com nosso Chopp, que por sinal, não era servido. Se o chopp estava demorando, imaginem a caipirinha do Osmar...

Risadas e brincadeiras são o fomento de nossos encontros e naquele momento, estavamos todos como de costume.

De repente, um pequeno tumulto se estabeleceu no centro de um corredor, próximo de onde estavamos e no meio dele, nosso garçom quase se pegando com o tal lojista.

A coisa estava ficando feia e até a equipe de segurança foi acionada...

Imediatamente me levantei e fui verificar o motivo daquele “rebuliço”.

Vocês estão conseguindo visualizar a cena???

Pois então pessoal...Não é que o lojista reclamou da porta fechada e disse ainda que nós estavamos zombando dele...

Como isso é possível??? Is it possible???

Confesso que ele não estava totalmente equivocado, pois no momento que ele resmungou alguma coisa na passagem pela porta, nós chegamos a comentar sobre seu mau humor.

Mas nenhum de nossos comentários justificaria tamanha conduta inapropriada. Uma pena!!!

Mas o pior de tudo é que, todo este episódio só serviu mesmo para atrasar ainda mais os serviços do polivalente funcionário da linguiçaria.

Mas vamos esquecer tudo isto...O importante é que continuamos nossa reunião, os chopps chegaram e as porções de linguiça estavam muito boas.

De positivo ainda, fomos contatados por um fornecedor de Açai que demonstrou interesse em patrocinar nosso grupo. Mas, Capivara e Enéas, numa clara demosntração de inquietação mental causada por suspeita ou receio de rivalidade no amor ou em outra aspiração, não quiseram levar o negócio adiante.

Como o Pedrão, creio que declinamos da proposta também...Mas o nosso negócio é Cerveja e acabei ponderando. Cerveja com açai não deve ser uma boa combinação.

Cada integrante pedalou, em média, 75Km e tomou, pelo menos, a nossa média de cerveja ou chopp. Não vou informar o quanto tomamos para que nossas patroas não nos repreendam. Mas não foi pouco...

Foi bom!!! Apesar do frio e do contratempo com o lojista.

Pois é pessoal...Acho que chegamos ao fim de mais uma aventura no livrinho de histórinhas dos Cervabikers. Quem sabe um dia possamos escrever, nem que seja, uma revista em quadrinhos.

Obrigado Senhor Deus por mais um momento agradável ao lado dos meus amigos.

Abração a todos.

By MagÕ^Õ.


PS.: Peço desculpas pela demora na elaboração deste texto e prometo que esta não será a última vêz.

“Devo, não pago. Nego enquanto puder”.














quinta-feira, 16 de junho de 2011

Pesqueiro Maeda via Aparecidinha - 11/06/11 – 74 km – das 8:45 até 14:30 hs

Fazia muito frio - mas muito frio mesmo - naquela ensolarada manhã de sábado. Vejam a foto bucólica  que pode inicialmente nos enganar, pois não estamos falando de uma cidade no sul do Brasil, mas sim de nossa amada Sorocaba. Vejam que Perinha está com uma mira laser apontada diretamente para seu braço. Seria o Predador buscando mais uma vítima nas brumas da manhã?
Tudo perecia muito diferente na nossa concentração: Magôo foi um dos primeiros a chegar e era o único devidamente uniformizado, Coil estava fantasiado de Fantomas - provavelmente para capturar os facínoras, especializados em roubo de bikes, que estão assolando nossa cidade – e Capivara estaria novamente se preparando para a dança do siri ou estaria discretamente liberando a famosa bufa “Falcão Misterioso”?

Paulo veio fantasiado de Namor – O Rei dos Mares, Perinha de Homem L.E.D. e o Enéas lembrava muito o Besouro Verde.  Eram os Cervabikers® disfarçados de Sexteto Fantástico. (Fantástico aonde?)
Estávamos aguardando o Pedro Skavurska que chegou pontualmente atrasado 45 min. Esta marca nem mesmo o Magôo conseguirá bater.
E o que teria acontecido com os demais integrantes do time: Osmar, Luciano, Enduro, Aline, Celso, Big e a Claudia? Estariam eles com medo do frio, de serem assaltados na Ciclovia, ou de mais um pedal dos Cervabikers® carregado de emoções e contratempos?
Partimos em direção a Aparecidinha pelo já tradicional caminho da ciclovia, Paço Municipal, Parque Chico Mendes e terra, muita terra.
Foi neste momento que teve início o martírio de Capivara. Tudo começou com uma leve dor no joelho esquerdo que foi gradativamente evoluindo. Teria aquela pose (ou bufa) de Capivara lesionado o ministro (ou seria menisco?) de seu joelho?  Como nosso herói faria para cumprir mais esta missão? Será que Fantomas poderia ajudar?  
Seguimos num ritmo forte até o centro de Aparecidinha onde degustamos um delicioso “paster”. Mais uma vez não tinha o de carne seca (talvez por culpa do Osmar que havia arrematado todos os 40 exemplares pouco antes de chegarmos). A dor no joelho de Capivara já o estava incomodando, porém nosso herói roedor não quis alarmar seus amigos. Vejam sua expressão de dor (ou ele seria feio mesmo?).
Feito este rápido breakfast, partimos pela Castelinho em direção ao pesqueiro Maeda. Na entrada da Rodovia do Açúcar encontramos alguns, (como já diria minha adorável e amada esposa) “bicicleteiros” com um pneu furado e sem qualquer ferramenta ou reparo (a bike não tinha sequer quick release). Mais uma vez os solícitos Cervabikers® prestaram socorro ao pessoal: Paulo Bombada - O Príncipe dos Mares e Coil Fantomas trabalharam mais rápido que os mecânicos da Ferrari (O Massa já está pensando em contratá-los).
Perinha neste momento utilizava o processamento máximo de seu cérebro quando desferiu a seguinte frase:
“O que seria de desse pessoal se não fosse o Santo Anjo”? Estaria ele se referindo aos Cervabikers que estão se tornando os “Anjos da Trilha” ou seria uma alusão ao grande time do Santos? Eu confesso que preferiria utilizar o “Paulo Anjo”, pois lembra o fantástico time do São Paulo e o nosso mecânico chefe - Paulo Bombada - nesta feita, travestido de Namor.
Capivara já sentia fortes dores em seu joelho e temia não poder retornar, mesmo assim, seguimos em frente até a entrada do Maeda.
Fizemos uma rápida inspeção no local em busca de eventuais “relatórios” e de um local para a nossa pré-hidratação.
Traçamos 2 ótimas porções de tilápias regadas a algumas cervejas . Nosso herói roedor estava tão afetado pela dor que, mesmo sem gostar de peixe, foi o que mais comeu. Alguns Cervas ficaram perplexos com esta estranha reação de nosso amigo.
Devidamente alimentados e pré-hidratados e depois de mais uma pequena seção de fotos, iniciamos o retorno a nossa amada cidade. Vejam na foto que Capivara disfarçava como podia sua terrível dor, mas a perninha protegendo o joelho era um sinal, muito conhecido entre os roedores, de que as coisas não estavam bem.



O rendimento de nosso amigo caía a cada quilometro, porém seus amigos gritavam palavras de incentivo:
- Vai Capivara, cê tá atrasando todo mundo cabra !!!! Pedala como homem !!!! Essa dorzinha é coisa de boiola!!!!
Realmente estas palavras forma decisivas para elevar minha moral naqueles momentos tão difíceis.
E assim foi até chegarmos a Sorocaba: Muita dor, muito sacrifico, mas como o Capivara é o mamífero roedor mais cascudo do planeta, nós chegamos sãos (eu nem tanto assim) e salvos. No final mais um martírio imposto pelo meu algoz Magoo : ir da ciclovia, na altura da SAF e subir até avenida São Paulo para fazermos nossa hidratação na Casa do Norte.
Depois da tradicional porção de costelinha e  carne de sol com queijo coalho - desta vez regada a pouca cerveja, pois o roedor estava abalado com sua condição e não queria arriscar um coma alcoólico – partimos para o seio de nossos lares, felizes e realizados por mais uma missão cumprida. Não precisa nem mencionar que Perinha morreu de tédio ao me escoltar até próximo ao meu barranco, pois a dor já estava insuportável naquele momento.
Estou até hoje a base da famosa sopinha de Dorflex, mas no próximo sábado estarei mais uma vez concentrado em nosso QG para uma nova aventura, doa a quem doer (espero que não seja eu novamente).


By Capivara


sexta-feira, 10 de junho de 2011

Cachoeira do Alemão – Piedade (SP) – 23/04/2011 – 95Km – Início: 08h Final: 18h

Concentração: Praça Lions Sorocaba.
Destino escolhido: Cachoeira do Alemão – Piedade (SP).
Horário de saída: 08:00H
Horário retorno: 15:00H
Participantes: Capivara, Perinha, Osmar, Beto Stankovish; São Longuinho (ou Coil), Casal 10 (Aline e Celso), Magoo, PP, Enéas (Chimbinha), Chico loco; William Vetel


Após uma breve votação espontânea e forçada ao extremo por um participante de última hora, denominado “Chico maluco”, o grupo foi persuadido pelo doido a rumar para Salto de Pirapora, mais precisamente para a “Cachoeira do Alemão”.

Era tudo que o Magoo desejava...Após quase 3 semanas sem pedalar, gripado e sofrido com um peixe ingerido em Salvador durante a semana, ele realmente precisava disto...

Para nosso novo e alucinado amigo Chico, o trajeto é considerado como de baixa dificuldade e que normalmente ele faz este percurso pedalando com apenas uma das pernas.

Todos os inocentes Cervabikers, hipnotizados pela víbora pedalante, sairam sorrindo e cantando seguindo aquele doido varrido. Era como se ele estivesse tocando uma flauta e os pobres ratinhos o seguissem.

O Enéas não sabia, mas haviamos combinado de voltar mais cedo neste sábado, pois era seu aniversário e a Nora, sua simpatica esposa, já havia convocado o grupo a comparecer para uma festa surpresa em sua residência. 

Mas tudo bem!!! Vamos adiante...

A primeira parada, para descanso, foi no posto na entrada do bairro Itapeva em Votorantim. Só para chegar neste posto, todos enfrentamos a famosa súbida progressiva do Votocel.

Adivinhem quem foi o primeiro a chegar ao posto? Ele mesmo...O encantador de ciclistas incaltos.

Adivinhem quem foi o segundo a chegar?

Outro novato. Gente fina, e que coincidentemente também se chama William. O cara pedala...Foi considerado o Vetel desta aventura.

Nem bem chegamos ao posto e o maluco já queria sair...Disse que não havia trocado de marcha desde a saída da Praça Lions...Que exemplo de humildade...

Mas o passeio se apresentava interessante, apesar de já conhecermos o caminho. O grau de dificuldade já era de conhecimento de todos. Realmente, até Salto de Pirapora, a maioria não teve dificuldade para chegar. Exceto, é claro, o Magoo que já estava se arrastando pelas estradas poeirentas Votopiraporenses. Osmar e Beto resolveram retornar logo após chegarmos a estrada de Piedade.


Passamos pelo centro de Salto de Pirapora e iniciamos um caminho novo e desconhecido da maioria. Só quem dizia conhecer bem o trajeto era o nosso amigo-da-onça, Chico loco.

O Magoo queria ficar em Salto de Pirapora, e aguardar o restante do grupo no posto de gasolina na entrada da cidade. O Celso, marido da Alyne, também gostou da idéia. Ele também estava exausto.


Mas a ardilosa víbora pedalante, mais uma vêz conseguiu convenser os dois incautos bikers. Disse que o trecho mais díficil já haviamos vencido e que, daquele ponto em diante, não haveria dificuldade.

Ainda vou descobrir o que tinha naquela garrafa...Seria veneno destilado?

Que maravilha!!! O caminho se apresentava, inicialmente, como um portal do paraíso...Só descida, muita sombra e alegria...


Quanto mais o grupo pedalava, mais a víbora dizia que estavamos próximos...São só mais 8 Kms...São só mais 5 Kms...

E nesta!!! Os pobres ratos começaram a sucumbir sob o olhar do astuto invertebrado.

Gosta de sofrer??? Então continue acompanhando...

Quando um de nós acordou do profundo sono hipnótico, já era tarde...Não adiantava mais...

Magoo e Celso queriam voltar de qualquer jeito. O Enéas ainda estava confuso e em um momento de demonstração de amizade ao Magoo, chegou até a se desentender com a Alyne que, ainda sob os efeitos sedativos da víbora, queria continuar pedalando a todo custo.

Mas o poder de convencimento da víbora é inimaginável!!!!

Não é que ela conseguiu, mais uma vêz, convencer todos a continuarem!!!
O tempo passava, e nada de chegarmos a tal cachoeira do alemão...

Sem brincadeira. O caminho se apresentou com um grau de dificuldade acima daquele de costume de nosso grupo.

Após pedalarmos por 3 territórios distintos (Sorocaba, Salto de pirapora e Piedade), finalmente chegamos ao nosso destino.

Logo na entrada fomos cobrados, na cara dura, só para pisar num gramado com um buteco muquifento. São R$5,00 só para pisar no local. Não sei como o PP se conteve naquele momento.

O Magoo nem foi conhecer a cachoeira e duas bruxas germânicas estavam a todo momento cobrando seu ingresso.

Será que o Magoo pagou o ingresso???

Claro que não...

Mas, desconsiderando o tratamento dado pelas bruxas germânicas, o local nos pareceu bastante agradável. Todos, menos o Magoo é claro, participaram das sessões de fotos no local.


Na volta, logo após a passagem pela porteira do local, o Magoo sofreu uma contratura muscular e não conseguiu acompanhar os demais colegas. Neste momento, Perinha, Alyne e Celso se mostraram perfeitos companheiros e se prontificaram a atender o fragilizado colega.

Perinha e Alyne retornaram a cachoeira e conseguiram contratar os serviços de uma Fiorino para resgatar o Magoo e o Celso.

Após breve negociação, convencemos o dono da Fiorino a nos deixar, sãos e salvos próximos a UFSCAR, onde, apreciando uma cerveja gelada com uma porção de contra-filé, aguardamos a chegada de nossos demais amigos.

Todos novamente reunidos, partimos então para a festa surpresa ao nosso amigo Enéas.

Foi um momento de descontração, onde os Cervabikers tiveram a oportunidade de conhecer a família do Enéas e outros amigos seus. Até o Osmar apareceu e ainda foi o protagonista de uma cena muito triste. Ele presenteou o Enéas com uma camisa do Curintiamano. Pior!!! O Enéas pareceu ter  gostado do presente. Que coisa!!!
Infelizmente não temos nenhum registro deste fato tão lamentável...
 

Registrado mesmo só o belo penteado do Magoo e o cavanhaque do Capi.

Um fato muito interessante deste passeio foi uma passagem com nosso amigo Thiago que, em determinado momento do passeio, bradava em seu celular “_DÊ SEUS PULOS...NÃO QUERO SABER, DÊ SEUS PULOS”...

Será que alguém tinha perdido alguma coisa e ele estava precisando da ajuda de São Longuinho?

Pessoal...Tchaú...

Enéas!!! Feliz aniversário!!!

Chico! É tudo brincadeira. Foi bom tentar te acompanhar na pedalada.

As bruxas germânicas não eram assim tão germânicas. Mas quem não pagou, não voltou pedalando.

Abração.

Magoo

JUNDIACANGA – ALAMBIQUE - SÍTIO DO CAPI 28/05/11 - 72 km das 8h30min às 18h30min

 Caros leitores do blog Cervabikers®, estou de volta para mais uma narrativa das ciclos-aventuras dos Cervabikers®. Desta vez o destino do nosso tour seria Porto Feliz, conforme acordado na véspera via correspondências eletrônicas, ou se preferir, vulgo email.

Contudo na concentração do nosso QG começaram a falar em Iperó, Itú e outras rotas.
Após muita conversa e solidariedade aos nossos amigos Osmar e Coil que teriam que retornar mais cedo ao seio de seus lares, então abortamos o tour para Porto Feliz e decidimos ir para o Alambique do “Zé da Pinga” (Alambique Caninha Flores) na estrada do Pró-vida em salto de Pirapora. Uma boa escolha para um sábado com baixa temperatura.

Os assíduos leitores do nosso blog (por ex. de Rondônia, Macapá,etc) devem estar se perguntando....e o Magoo, chegou no horário ao QG? A resposta vocês já sabem! Chegou britanicamente atrasado!
Os convidados que se uniram aos Cervabikers® para este tour foram: Claudia, Edna, Chico Turbo, Gusmão e Regina.

Partimos então para o nosso destino, já que estávamos deveras atrasados.
Já nos primeiros quilômetros, percebemos que o pessoal parecia que estava com o freio de mão puxado. Já estariam de ressaca antes mesmo de provar a marvada no alambique? Se para mim já estava parecendo que era “um passeio no parque”, você imagina para o Chico Turbo! O homem estava entediado prestes a praticar um Harakiri!

O grupo foi se dispersando praticamente em 3 blocos: elite, intermediários e retardatários. Quando o grupo de elite estava na Armando Pannunzio próximo a Valec, recebemos a informação de que Magoo estava atrás, num posto de gasolina no topo da Américo de Carvalho com avarias no pneu de sua bike. Nosso mecânico oficial Paulo Pimenta já estava lá para atuar.
Reparo feito, então seguimos viagem e nos compactamos novamente. Um pouco antes do Posto Cacel, um dos integrantes (não posso dizer o nome por questões de ética) sinalizou uma bela garota que estava passando logo à frente. Porém quando o grupo se aproximou, constatamos que a bela garota era na verdade um tremendo traveco! (na linguagem cervabikeano, era um relatório FAKE).
Depois de muitas paradas acumulamos um atraso tão grande que na altura do bairro Novo Mundo, nossos amigos Osmar e Coil disseram: Vamos voltar! O Coil ainda disse com demagogia “bom passeio de bike!”. Mas mal sabia Coil e demais integrantes neste momento, que nosso tour acabaria com um belo churrasco no latifúndio improdutivo do Capivara.
Então, seguimos com força total, alguém até disse: “Agora sem o Osmar e o Coil vamos deslanchar!”
Rapidinho pegamos estrada de terra em direção a Universidade do Cavalo.


Pela enésima vez (não tem nada haver com Enéas), tiramos fotos em frente a placa da Universidade do Cavalo (lembrando novamente que aqui o trote é permitido!)




Aqui o Magoo recebeu do Capi uma flor um tanto espinhosa.
Pedalamos alguns quilômetros e logo chegamos no acesso ao alambique.

Pausa para descansar e registrar uma foto. Gusmão aqui não pode!
Finalmente chegamos ao Alambique Caninha Flores.




Eu e a Edna insistimos para que a Claudia tomasse uma talagada! Zé da pinga logo atrás só monitorando!


A surpresa é que Cazuza não morreu.....ele estava no alambique do Zé da pinga!



Nesta hora um bom observador verá na foto acima, que tive uma “brilhante” idéia! (só não lembro qual foi...)


Por encrença que parível , ugh! digo, por incrível que pareça, descobri só depois de beber que, a inscrição FCA e FT nos tonéis acima, significavam respectivamente fraca e forte (achei que FT era “Fraca de Tudo”).
Abaixo vemos todos fazendo uma pausa para a “marvada” assentar.


 Pausa feita e vamos pedalar.......torto, mas vamos!
Mais alguns quilômetros e paramos próximo ao Pró-Vida em direção a padaria Stela.
Esta é a PADOCA STELA, parada obrigatória dos Cervabikers® em jundiacanga.



Aqui o Magoo retribuiu o Capi, oferecendo uma flor para a lapela do cantor Falcão.


Sempre nesta PADOCA, comemos o famoso “pão na graxa” (dialeto cervabikeano que significa “pão com manteiga”)



Muito bem, café da manhã tomado e decidimos dar uma esticada no tour e ir até as propriedades improdutivas do Capi.



Carro Enéias!!!!!!

Eu e o Toshio.......tocando vaca !

E finalmente chegamos ao latifúndio e já registramos uma foto com a delegação.


Em seguida fomos até o pomar.....


...onde os 4 Fantásticos cercaram o pé de mexerica. Paulo Pimenta, o tarado por mexerica era só alegria! Foi neste local então que decidimos projetar um churrasco de última hora. Dividimos em dois grupos e saímos atrás dos suprimentos.
Tentamos convencer o Gusmão e a Regina para ficar para o churrasco, mas não teve jeito. Segundo a Regina, o Gusmão tinha um compromisso de pentear a crina do cavalo para um desfile no dia seguinte.
Então, desta vez nossa hidratação foi acompanhada com um belo churrasco preparado pelo nosso especialista Paulo Pimenta. Nos deliciamos com os prazeres da carne.
Parabéns Paulo, mais uma vez, você superou o Juninho!

O Magoo também fez uma espécie de “Piada Teatro” envolvendo alguns integrantes dos Cervabikers®. A piada foi de longa metragem!
Até o Osmar compareceu no final com a esposa e em seguida...


....até minha patroa com a sogra apareceram para verificar o que estávamos aprontando!
Bom, é chegado a hora enfrentar o retorno pedalando após o churrasco!
Contudo novas surpresas estariam por vir. Capi todo contente, tomando todas, pois não retornaria conosco, até o momento que sua esposa disse: “Nós não vamos pernoitar aqui hoje! Pode voltar de bike.” Então Capi ficou petrificado. Não estava psicologicamente preparado para voltar de bike. Mas, como um bravo Cervabiker que é, enfrentou a realidade e voltou conosco.
A parte difícil foi nas imediações da Universidade do Cavalo, pois já enfrentávamos o cair da noite. Graças as luzes de sinalizações da bike da Edna e do Capi, pudemos retornar por terra por onde viemos. Mas enfrentamos muita escuridão. O Capi até deu um tremendo capote na “areia seca movediça”. O importante é que ele está vivo!
O mais engraçado foi o Magoo que só percebeu no final da estrada de terra naquele breu, que ainda estava de óculos de sol.

Valeu Cervabikers®, estamos pronto para o próximo!
by perinha