terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Toyota / Castelo / Cajurú – 29/01/11 – 75 Km das 8:30 as 13:00 hs


Toyota / Castelo / Cajurú – 29/01/11 – 75 Km das 8:30 as 13:00 hs

Naquela ensolarada e já muito quente manhã, alguns fanáticos Cervabikers® já se concentravam na Lions quando Pêra e Capi, que haviam partido da PQP (Pequena Quota do Paraíso), a 8 km do local, chegaram um pouco atrasados. Já estavam presentes: Thiago, Enéas, Osmar, Pedrão e Luciano. Magôo como sempre estava pontualmente atrasado quando chegaram Aline e seu marido Celso, com suas T-Type gêmeas. Capivara, como todo roedor sem noção, não reconheceu inicialmente a colega de inúmeras rodadas de Poker do ônibus fretado Soroca/SP/Soroca que outrora freqüentara. Foi um tremendo mico, pois a Aline percebeu e bradou: Pô Capivara, não tá me reconhecendo?  E cadê o Magôo?
Decidimos ligar para entender o que estava ocorrendo. Do outro lado da linha uma voz rouca, que mais parecia de uma alma penada resmungava que ainda não havia acordado e que não daria para pedalar. Capivara enfurecido passou a grunhir palavras de ordem e exigiu que o seu amigo levantasse imediatamente e vestisse sua “Treck Silver Bullet - Mata Lobisomem – TSB-ML” para nos encontrar. O que Aline (não confundir com a da mini-serie da Globo) e seu marido estariam pensando dos Cerva, logo neste primeiro contato?  Magôo finalmente chegou depois de uns 30 min. e Capivara insistentemente convenceu seus amigos a irem pela difícil rota da Toyota (Marginal / Paes de Linhares / Itavuú até o final, estrada da Toyota / 14 Km de Castelo Branco / Cajurú / Edén / Paço Municipal e Marginal), como um suposto treino para a próxima aventura que seria conhecer as grutas úmidas de Porto Feliz.
O sol estava muito forte e já preocupava alguns integrantes do time no momento da partida.
Ainda na marginal nosso amigo Enéas teve que retornar devido a problemas particulares. Depois da super-subida-progressiva da Paes de Linhares, Aline e Celso já pensavam em retornar, porem foram persuadidos por Thiago e Magôo a seguir no passeio. Um pouco mais a frente e já próximo ao final “asfartado” da Itavuvú, eles sentiram que não daria para continuar. Como o Osmar tinha que voltar cedo e o Perinha estava com a bacia avariada devido a um tombo no “Pedala Sorocaba” (em circunstancias ainda desconhecidas) todos os 4 e mais o Pedrão decidiram retornar daquele ponto. Somente os outros 4 bravos (Thiago, Luciano, Capi e Magôo) e sem noção aventureiros bateram no peito e decidiram: Vamos até o fim, Custe o Que Custar ( CQC – desculpe Osmar, mas é um ótimo programa jornalístico da Bandeirantes).
Partimos então em direção a poeirenta estrada da Toyota para vermos em que pé estava a famosa obra que revolucionará o mercado de trabalho em nossa progressista cidade.
Comemos muita poeira e esquentamos muito a cachola até chegarmos ao ponto exato das obras.
Nesta altura do campeonato já havíamos tomado todos os isotônicos, energéticos e bananinhas disponíveis e ainda iríamos enfrentar os 14 Km de Castelo mais Cajurú e Edén ao sol causticante das 11:00 hs.
Até mesmo nosso preparadíssimo amigo Thiago já estava acusando um superaquecimento no radiador. E o Luciano então, que só falava:  Eu quero a minha SSSSKooooooolllllllll !!!!
A coisa estava realmente quente, porem ferozmente rasgamos o difícil trecho da Castelo (onde a Silver Bullet ofuscava a visão de todos os veículos que passavam)  e finalmente adentramos ao bairro Cajurú, onde fizemos uma parada obrigatória na barraca do Jeguinho (não me perguntem o por que do apelido) para tomar uma água de coco e uma garapa com limão gelaaaaaadaaaahhhh!!!!!

Mais um grande desafio estava sendo vencido com perseverança, pouco planejamento, uma dose de teimosia e um pouco de burrice. Mas Cerva que é Cerva é cascudo e teimoso - Magôo e o Capi que o digam!!!!
Durante o restante do caminho, dois grandes topezinhos fizeram-nos chorar lágrimas secas na rampa (pela desidratação). O Magôo reclamava que sua pressão estava baixa e que sua cabeça apitava, o Thiago jogava 2 litros de água na cabeça a cada 2 km, o Luciano gritava: “Eu quero a minha SSSSKOOOOOLLLL e o Capivara escondia o seu sofrimento porque não ficava bem um roedor cascudo ficar reclamando de cansaço e tonturas.
Rapidamente chegamos até a marginal e aportamos no restaurante “Praia do Sabugo” para a merecida hidratação. Capivara ao descer de sua bike ainda sofreu fortes cãibras nas pernas, mas minutos depois já estava tudo bem graças ao revigorante liquido dourado.
By Capivara (plagiando termos do Pêra, Osmar e Magôo)

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