quinta-feira, 16 de junho de 2011

Pesqueiro Maeda via Aparecidinha - 11/06/11 – 74 km – das 8:45 até 14:30 hs

Fazia muito frio - mas muito frio mesmo - naquela ensolarada manhã de sábado. Vejam a foto bucólica  que pode inicialmente nos enganar, pois não estamos falando de uma cidade no sul do Brasil, mas sim de nossa amada Sorocaba. Vejam que Perinha está com uma mira laser apontada diretamente para seu braço. Seria o Predador buscando mais uma vítima nas brumas da manhã?
Tudo perecia muito diferente na nossa concentração: Magôo foi um dos primeiros a chegar e era o único devidamente uniformizado, Coil estava fantasiado de Fantomas - provavelmente para capturar os facínoras, especializados em roubo de bikes, que estão assolando nossa cidade – e Capivara estaria novamente se preparando para a dança do siri ou estaria discretamente liberando a famosa bufa “Falcão Misterioso”?

Paulo veio fantasiado de Namor – O Rei dos Mares, Perinha de Homem L.E.D. e o Enéas lembrava muito o Besouro Verde.  Eram os Cervabikers® disfarçados de Sexteto Fantástico. (Fantástico aonde?)
Estávamos aguardando o Pedro Skavurska que chegou pontualmente atrasado 45 min. Esta marca nem mesmo o Magôo conseguirá bater.
E o que teria acontecido com os demais integrantes do time: Osmar, Luciano, Enduro, Aline, Celso, Big e a Claudia? Estariam eles com medo do frio, de serem assaltados na Ciclovia, ou de mais um pedal dos Cervabikers® carregado de emoções e contratempos?
Partimos em direção a Aparecidinha pelo já tradicional caminho da ciclovia, Paço Municipal, Parque Chico Mendes e terra, muita terra.
Foi neste momento que teve início o martírio de Capivara. Tudo começou com uma leve dor no joelho esquerdo que foi gradativamente evoluindo. Teria aquela pose (ou bufa) de Capivara lesionado o ministro (ou seria menisco?) de seu joelho?  Como nosso herói faria para cumprir mais esta missão? Será que Fantomas poderia ajudar?  
Seguimos num ritmo forte até o centro de Aparecidinha onde degustamos um delicioso “paster”. Mais uma vez não tinha o de carne seca (talvez por culpa do Osmar que havia arrematado todos os 40 exemplares pouco antes de chegarmos). A dor no joelho de Capivara já o estava incomodando, porém nosso herói roedor não quis alarmar seus amigos. Vejam sua expressão de dor (ou ele seria feio mesmo?).
Feito este rápido breakfast, partimos pela Castelinho em direção ao pesqueiro Maeda. Na entrada da Rodovia do Açúcar encontramos alguns, (como já diria minha adorável e amada esposa) “bicicleteiros” com um pneu furado e sem qualquer ferramenta ou reparo (a bike não tinha sequer quick release). Mais uma vez os solícitos Cervabikers® prestaram socorro ao pessoal: Paulo Bombada - O Príncipe dos Mares e Coil Fantomas trabalharam mais rápido que os mecânicos da Ferrari (O Massa já está pensando em contratá-los).
Perinha neste momento utilizava o processamento máximo de seu cérebro quando desferiu a seguinte frase:
“O que seria de desse pessoal se não fosse o Santo Anjo”? Estaria ele se referindo aos Cervabikers que estão se tornando os “Anjos da Trilha” ou seria uma alusão ao grande time do Santos? Eu confesso que preferiria utilizar o “Paulo Anjo”, pois lembra o fantástico time do São Paulo e o nosso mecânico chefe - Paulo Bombada - nesta feita, travestido de Namor.
Capivara já sentia fortes dores em seu joelho e temia não poder retornar, mesmo assim, seguimos em frente até a entrada do Maeda.
Fizemos uma rápida inspeção no local em busca de eventuais “relatórios” e de um local para a nossa pré-hidratação.
Traçamos 2 ótimas porções de tilápias regadas a algumas cervejas . Nosso herói roedor estava tão afetado pela dor que, mesmo sem gostar de peixe, foi o que mais comeu. Alguns Cervas ficaram perplexos com esta estranha reação de nosso amigo.
Devidamente alimentados e pré-hidratados e depois de mais uma pequena seção de fotos, iniciamos o retorno a nossa amada cidade. Vejam na foto que Capivara disfarçava como podia sua terrível dor, mas a perninha protegendo o joelho era um sinal, muito conhecido entre os roedores, de que as coisas não estavam bem.



O rendimento de nosso amigo caía a cada quilometro, porém seus amigos gritavam palavras de incentivo:
- Vai Capivara, cê tá atrasando todo mundo cabra !!!! Pedala como homem !!!! Essa dorzinha é coisa de boiola!!!!
Realmente estas palavras forma decisivas para elevar minha moral naqueles momentos tão difíceis.
E assim foi até chegarmos a Sorocaba: Muita dor, muito sacrifico, mas como o Capivara é o mamífero roedor mais cascudo do planeta, nós chegamos sãos (eu nem tanto assim) e salvos. No final mais um martírio imposto pelo meu algoz Magoo : ir da ciclovia, na altura da SAF e subir até avenida São Paulo para fazermos nossa hidratação na Casa do Norte.
Depois da tradicional porção de costelinha e  carne de sol com queijo coalho - desta vez regada a pouca cerveja, pois o roedor estava abalado com sua condição e não queria arriscar um coma alcoólico – partimos para o seio de nossos lares, felizes e realizados por mais uma missão cumprida. Não precisa nem mencionar que Perinha morreu de tédio ao me escoltar até próximo ao meu barranco, pois a dor já estava insuportável naquele momento.
Estou até hoje a base da famosa sopinha de Dorflex, mas no próximo sábado estarei mais uma vez concentrado em nosso QG para uma nova aventura, doa a quem doer (espero que não seja eu novamente).


By Capivara


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