segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Pedreiras Salto de Pirapora – 27/12/2010

Nosso grupo, a cada pedalada que passa, fica cada vêz mais sem opção de novos percursos em nossa região e, diante desta situação, somos forçados a repetir alguns. Mas alguns deles valem a pena a repetição, como é o caso dos lagos formadas nas pedreitas desativadas de Salto de Pirapora, cidade limitrófe a nossa querida Sorocaba e que faz parte de nossa região metropolitana. Além, pesou a favor desta escolha o fato de nossos amigos Rui Bevevino, famoso cabeça de pêra, e Osmar, mas aquele que vem para o bem, ainda não conhecerem o local.

Pois bem, para quem ainda não conhece, viaje conosco nesta breve narração de mais uma aventura dos Cervabikers.

Eram 8:15h e todos já estavam concentrados na praça Lions, inclusive o Magoo que, como sempre, chegou pontualmente 10 minutos atrasado. Todos que digo são os pontas-firmes Capivara, Perinha, Thiago, Osmar, Pedrão, Enéas e Magoo.

Nesta aventura, a primeira grande dificuldade já era sentida na pele. O nosso astro rei já sinalizava que iria nos acompanhar com muita intensidade.

Saimos, como sempre, bastante descontraidos e firmes no propósito de alcançar nosso objetivo, mesmo com o sol já castigando nossa cútis.

Em Votorantim, próximo ao trevo de Piedade e Salto de Pirapora, fizemos nossa primeira parada mais longa para reidratação. Sei que alguns protestarão mas, neste momento, optamos por não injerir o precioso líquido inspirador de nosso grupo e sim uma água de côco bem gelada. O calor já estava insuportável e nossa jornada ainda estava na metade.

O local escolhido foi uma pequena lanchonete, a beira da rodovia SP 77, que liga Sorocaba e Votorantim a Piedade, Salto de Pirapora e Tapiraí.

Tudo estava bem, até que lágrimas correram o rosto de nosso amigo Osmar. Ninguém compreendeu inicialmente o motivo até que observamos, em um pequeno jardim, algo que o remeteu a uma profunda sensação de solidão, pois o amor de sua vida não estava a seu lado naquele momento. Que fique bem claro à todos, que o Osmar tem um amor, quase que de pai, pelo nosso outro amigo Beto. O Beto, que alías precisa participar mais de nossas pedaladas.

Mas que ficou esquisíto ficou!!! Até um dos caras que estava trabalhando na lanchonete comentou sobre aquele incomum episódio.

Vamos deixar de lado tudo isto. O importante é o respeito, o carinho e admiração que todos os membros de nosso grupo cultivam mutuamente.

Pegamos então o sentido de Salto de Pirapora. Passamos pela fábrica de cimento Santa Rita e logo adiante, após o bairro Capoavinha, chegamos a primeira pedreira, ainda em atividade. Mesmo não sendo a nossa primeira visita ao local, nos impressionou a vista e o trabalho das máquinas e caminhões, que pareciam brinquedos tamanha a profundidade do local de extração das pedras.

Seguindo adiante, chegamos finalmente ao nosso destino. O calor estava a ponto de nos derreter, e o Thiago com o Osmar não resitiram e cairam na água...

Perinha e Capivara mandaram vêr e tomaram uma Skol bem gelada para repor as energias. Os demais, preferiram aguardar o retorno para fazer a reidratação mais prazerosa e ficaram apenas nos isotônicos e água mineral.

Pessoal, o local vale a pena ser visitado. Apenas uma recomendação, se não souber nadar, não se arrisque. O lago é profundo e a água azul de aparente tranquilide oferece riscos, como nossos amigos Thiago e Osmar puderam observar. Grupos de mergulho costumam fazer exercícios no local.

De novidade, pensamos em adotar um novo modelo de muchilas para nosso grupo, equipadas inclusive com uma boa reserva de oxigênio...

Inicialmente planejamos fazer o trajeto de retorno por Salto de Pirapora mas, devido a temperatura elevada e o fato do Osmar estar bastante desgastado, decidimos retornar pelo mesmo caminho, ou seja, por Votorantim.

Não foi fácil, como nunca é, o retorno. Exaustos e desidratados, paramos no já familiar posto de recuperação do “Restaurante do Gaucho”, antigo etc e sal, em Votorantim. Ali, como de costume, as Originais geladas já estavam nos aguardando junto com as porções de picanha, coração de frango, torresmo, etc...etc...

Magoo e Perinha não resistiram e encararam ainda uma “fejuca” antes de encararem a subida da avenida São João só para fazerem companhia com o moribundo do Osmar e o mascarado do Enéas.

Graças a Deus tudo mais uma vêz correu bem e, tão motivados quanto começamos, finalizamos nosso desáfio.

Vamos para o próximo.

Vejam mais fotos desta aventura:



Escrito, mais uma vêz, por Magoo.

“Para ser um Cervabikers não basta simplesmente ter uma bike, pedalar. Têm que ter atitude, espirito de grupo, determinação e superação...Valeu Osmar”

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